Mesa de trabalho com equipe usando post-its coloridos, laptop e gadgets digitais em cenário colaborativo para design thinking

Se você já sentiu que está batendo cabeça toda vez que começa um novo projeto digital, talvez esteja na hora de experimentar algo diferente. O design thinking já se provou, em estudos e oficinas, uma abordagem surpreendente na hora de criar soluções mais humanas e acertar em cheio nas necessidades dos usuários. Não é tão complicado, nem reservado apenas para gigantes da tecnologia. Qualquer pessoa – de empreendedores iniciantes a equipes enxutas, como as da Guilds – consegue resultados palpáveis sem precisar de processos mirabolantes ou infinitas reuniões.

Mas como trazer o design thinking para o seu projeto digital, de maneira simples e prática? Separamos 7 formas que funcionam de verdade. Experimente aplicar pelo menos uma delas no seu próximo desafio. E prepare-se para ver diferenças no entendimento do problema, no engajamento das pessoas e na satisfação com os resultados.

1. Conheça (de verdade) o usuário

Falar que o usuário é importante já virou clichê. O problema é que a maioria não vai fundo nesse passo. O portal Ouvidorias.gov chama a atenção para a necessidade de entender o cotidiano, as dores e as expectativas dos usuários antes de pensar em qualquer solução. O Design Thinking começa ouvindo de verdade, com entrevistas, observação, mapas de empatia e conversas informais.

  • Anote frases marcantes que aparecem nessas conversas. Elas vão ajudar a guiar o projeto.
  • Crie personas que fogem dos estereótipos: coloque um nome, histórias, sonhos e até gírias favoritas. Torne o usuário real, não apenas um perfil genérico na planilha.
Um projeto digital só faz sentido quando resolve problemas significativos para pessoas reais.

2. Redefina o problema para fugir do óbvio

É fácil cair na armadilha de já começar pensando numa solução brilhante. Pare! Reflita: será que você definiu o problema do jeito certo? Ferramentas do kit de ferramentas design thinking para o setor público sugerem reuniões rápidas só para reformular perguntas.

  • Transforme "Como fazer um app de fotos melhor?" em "Como ajudar jovens a expressar sua criatividade facilmente com imagens no celular?".
  • Faça perguntas abertas – e incentive a equipe a questionar o que parecia garantido.

Na Guilds, nossos labs incentivam revisitar o desafio antes da primeira linha de código. Já vimos projetos inteiros mudarem de rumo só porque alguém questionou o problema inicial.

3. Prototipe cedo e barato

Esqueça aquela história de passar semanas debatendo antes de mostrar algo ao cliente. O segredo do design thinking está no “prototipar para aprender”. O Tribunal de Contas da União recomenda técnica de prototipação rápida: desenhe na lousa, recorte papel, faça um storyboard – qualquer coisa serve, o importante é tangibilizar ideias e testar.

Equipe reunida prototipando ideias em papel sobre uma mesa
  • Não tenha medo de protótipos “feios”. O objetivo não é impressionar, mas aprender rápido e corrigir rotas.
  • Peça para diferentes perfis testarem os protótipos – a diversidade nas reações pode sinalizar problemas e oportunidades que ninguém tinha previsto.

4. Traga todo mundo para a mesa

No design thinking, colaboração real é chave. Estudos como os da Revista Educação Pública defendem equipes multidisciplinares, com ambiente seguro para todo mundo sugerir ideias (até as mais improvisadas!).

  • Faça rodadas de brainstorm em que ninguém julga a ideia do colega – o foco é quantidade, não qualidade inicialmente.
  • Misture gente de áreas diferentes, como desenvolvimento, design, marketing... até quem normalmente “não entende” muito do projeto. Vem surpresa boa daí.
  • Na Guilds, cada projeto é um encontro de olhares diferentes. Movimentos assim evitaram apps parecidos com a concorrência e trouxeram soluções mais criativas.

5. Teste hipóteses em ciclos curtos

Ainda que a sua solução pareça imbatível, o design thinking convida ao teste constante. Em vez de lançar tudo de uma vez, trabalhe com ciclos de feedback: entrega algo simples, mede a reação dos usuários e ajusta. Isso economiza tempo, dinheiro e reduz frustrações.

  • Tenha coragem de descartar ideias, mesmo aquelas em que trabalhou semanas, se elas não performam como esperado.
  • Relate os aprendizados para o time. Todo mundo cresce junto e a evolução acontece de forma mais leve.

Empreendedores que investem nesse processo, como nos cursos do Pocket Hacks Express, relatam que os insights dos ciclos rápidos vieram quando menos esperavam...

6. Documente a jornada do usuário

Outra dica prática do design thinking é criar mapas visuais da jornada do usuário. O toolkit do TCU ensina a montar fluxos que mostram as dores, alegrias e pontos de contato durante a experiência digital.

  • Se possível, lembre-se de ilustrar: desenhar o passo a passo ajuda a entender gargalos e oportunidades de surpresa positiva.
  • Convide usuários reais para revisar esses fluxos – o olhar de quem usa de verdade muda tudo.
Soluções digitais que ignoram a jornada do usuário costumam gerar frustração silenciosa.

7. Aprenda com o erro e evolua sempre

No design thinking, ninguém acredita em projeto perfeito na primeira versão. Mostre ao time (e a si mesmo!) que o erro faz parte do jogo, se ele for usado para aprender rápido. Até cursos orientados para formação docente, como o artigo na Revista Capim Dourado, usam o design thinking como abordagem para lidar melhor com incertezas.

  • Tenha momentos de retrospectiva. O que funcionou? O que poderia ser mais leve? O que não deu certo – e por quê?
  • Guarde esse aprendizado para os próximos ciclos. A evolução, mesmo sutil, conta muito.
Cartões coloridos colados em parede para feedback digital

Por que a Guilds acredita tanto nessas 7 formas?

Porque funcionam. O design thinking, combinado com vivências de cocriação e prototipação, traz resultados reais. Na Guilds, usamos essas abordagens para conectar pessoas, conhecimento e tecnologia em experiências práticas, que aceleram o aprendizado e o desenvolvimento de soluções digitais.

Vários concorrentes até tentam aplicar design thinking, mas caem no formalismo ou limitam-se a dinâmicas superficiais. Aqui, a diferença está na prática constante, na interação com desafios verdadeiros e na orientação personalizada para quem está começando – algo que dificilmente você encontra em outros lugares.

Conclusão

Colocar o design thinking em prática não é só uma moda. É um convite para ver problemas de outro jeito, testar mais, errar sem culpa e acertar de verdade no que importa para clientes e usuários. Aproveite as dicas, monte seu próximo ciclo e, se precisar de materiais prontos para acelerar suas próximas implementações, experimente as ferramentas dos Pocket Hacks Express da Guilds – cheias de checklists e atalhos testados por quem vive de inovação. Conheça mais iniciativas e conteúdos práticos em nosso site. Para dar o próximo passo em experiências digitais autênticas, projetos interdisciplinares e prototipagem ágil, encontre tudo isso conosco – e prepare-se para resultados concretos.

Venha transformar seu jeito de criar soluções digitais com a Guilds. Afinal, inovar pode (e deve) ser mais simples e humano!

Se ficou interessado em participar de experiências imersivas em design thinking ou quer receber nossos materiais exclusivos, acesse nossa página de novidades e cadastre-se. A inovação começa com o primeiro passo.

Perguntas frequentes sobre design thinking

O que é design thinking?

Design thinking é uma abordagem para resolver problemas de forma criativa e centrada nas pessoas, buscando criar soluções práticas que realmente façam diferença para quem vai usar. Ele reúne métodos como escuta ativa, prototipagem, teste rápido e colaboração em equipe multidisciplinar. Segundo o Ouvidorias.gov, o foco principal é entender a fundo os usuários antes de propor soluções.

Como aplicar design thinking em projetos digitais?

Para aplicar design thinking em projetos digitais, comece ouvindo o usuário e compreendendo de verdade seus desafios. Depois, reformule o problema, prototipe cedo mesmo com recursos simples, e teste rapidamente com pessoas reais. Envolva diferentes perfis na equipe, promova ciclos curtos de aprendizagem e teste, e registre a jornada do usuário. Se quiser checklists e técnicas que resumem cada etapa, os Pocket Hacks Express podem ser uma excelente referência.

Quais são as principais etapas do design thinking?

As principais etapas do design thinking são: descoberta (escuta e compreensão do usuário), definição do problema (enxergar oportunidades reais), ideação (gerar ideias variadas), prototipação (materializar soluções possíveis) e teste (validar com feedbacks rápidos). Essas fases podem se repetir, criando um ciclo contínuo de evolução – sempre focado em acertar no que realmente importa para as pessoas.

Design thinking realmente melhora resultados digitais?

Sim, quando aplicado com seriedade, o design thinking aumenta o acerto das soluções digitais, evita desperdício de tempo e recursos, e aproxima equipes dos usuários finais. Projetos conduzidos assim costumam ser mais inovadores e gerar mais satisfação dos clientes, como apontam pesquisas do Ministério da Economia. Aqui na Guilds, vimos resultados mais ágeis e alinhados ao que o mercado espera.

Onde encontrar exemplos de design thinking?

Você encontra exemplos práticos em diversos setores: no setor público existem aplicações documentadas em kits e estudos, como o kit de ferramentas do Ministério da Economia e o toolkit do TCU. Na educação, há relatos disponíveis na Revista Educação Pública. E se quer exemplos aplicados ao mundo dos negócios e inovação prática, veja os cases e materiais disponíveis no site da Guilds.

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Gustavo Gouveia Macedo

Sobre o Autor

Gustavo Gouveia Macedo

Gustavo Gouveia Macedo é um profissional apaixonado por conectar pessoas, conhecimento e tecnologia. Com forte interesse em desenvolvimento pessoal, inovação e educação, ele acredita no potencial transformador das comunidades colaborativas e no poder das soluções práticas para impulsionar o crescimento de profissionais e organizações. Gustavo dedica-se a criar experiências de aprendizado integradas e acessíveis, com foco no desenvolvimento de habilidades essenciais para o século XXI.

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