Já faz tempo que trabalho com squads remotos, e acredite: a experiência pode ser libertadora e ao mesmo tempo desafiadora. Montar uma equipe distribuída traz muita autonomia, diversidade de pensamento e acelera sua capacidade de entregar resultados verdadeiros. Mas não é segredo que, quando a coordenação falha, o caos toma conta rapidinho. Hoje quero mostrar como eu penso e ajo, na prática, para montar squads remotos fortes, sem deixar as entregas virarem bagunça. Tudo com base no que aprendi experimentando frameworks, errando, ajustando rotas e aproveitando os recursos da Guilds, que desenvolveu soluções bem acima do padrão do mercado.
Por que montar squads remotos?
Quando comecei a trabalhar remotamente, sentia um certo receio. Será que ia dar certo? O que me surpreendeu foi ver estudos recentes, como uma análise de vendas de empresas com home office, mostrarem que equipes remotas podem aumentar o desempenho significativamente. Empresas flexíveis cresceram quatro vezes mais rápido em vendas, entre 2020 e 2022. Ou seja, montar squads remotos e mantê-los conectados faz diferença real no que importa, os resultados.
Mas, claro, maior liberdade também exige mais responsabilidade e novas formas de conexão.
Confiança é o maior ativo de um squad remoto.
Como escolher as pessoas para um squad remoto
O primeiro passo não tem mistério: quem compõe o time define tudo. Sempre procuro pessoas capazes de se auto-organizar, comunicar de forma clara e, acima de tudo, colaborar com o grupo. Para mim, não adianta só ter habilidades técnicas, é preciso querer crescer junto e saber ouvir.
- Escolha pessoas com disciplina e autonomia
- Dê preferência para quem já demonstrou proatividade
- Valorize habilidades de comunicação, muito além do básico
- Procure diversidade de perfis, inclusive de pensamento
- Garanta que todos compartilham dos mesmos valores e propósito
Na Guilds, costumo usar dinâmicas e testes práticos no Pocket Hacks Express para ajudar as pessoas a treinarem e mostrarem essas habilidades em situações reais. Isso dá mais clareza, tanto para quem entra no time quanto para quem lidera.
Estruturando o squad: papéis e acordos claros
No início, já tive experiências em que todo mundo fazia tudo. O resultado? Tensão, retrabalho e prazos estourados. O aprendizado veio: definir papéis claros e acordos de trabalho alinhados é indispensável para squads remotos funcionarem sem caos.
Gosto de trabalhar com papéis bem marcados, mas permitindo o mínimo de flexibilidade:
- Product Owner (PO): responsável pela visão e prioridades
- Scrum Master (ou facilitador): cuida da comunicação e dos rituais
- Squad Members: quem põe a mão na massa, com habilidades diversas
Além disso, acordo com o time desde o início:
- Quais canais de comunicação serão usados (e quando)
- Quais horários são síncronos e quais são assíncronos
- Como será feito o acompanhamento dos entregáveis
- Combinados de feedback rápido e ritmos de reuniões
Quando o squad entende o porquê dos acordos e participa da construção, a fluidez aparece naturalmente.
Rotinas sincronizadas: o segredo das entregas certeiras
Eu já vi squads patinarem porque cada um definia sua própria agenda. Sem um mínimo de sincronização, até tarefas simples travam. É preciso equilibrar autonomia e foco coletivo.
Foi quando adotei reuniões rápidas e checkpoints diários que a equipe deslanchou.
Minhas recomendações favoritas, que você também pode adotar sem mistério:
- Daily de até 15 minutos, sempre no mesmo horário. Apenas para alinhar o andamento e possíveis bloqueios.
- Semanais de planejamento e retrospectiva, para alinhar próximos passos e ajustar processos.
- Gestão visual das tarefas, seja kanban no Trello ou quadro no Notion. Transparência total para todos.
- Acompanhamento dos objetivos com entregáveis públicos e métricas claras.

O Guilds Lab, inclusive, oferece oficinas e caminhos práticos para squads que querem dominar essas rotinas, e sempre vejo times ganhando agilidade depois que implementam essas práticas.
Sincronização sem microgestão: como garantir a autonomia?
Ficar controlando cada passo, cada tarefa, só estressa o time e reduz resultados. Em vez disso, prefiro trabalhar com checkpoints e marcos bem definidos. A autonomia verdadeira só aparece quando o squad sente confiança, tanto para errar quanto para sugerir mudanças.
Defino objetivos claros e compartilho o contexto de cada entrega: assim, ninguém precisa adivinhar o que é esperado.No lugar dos clássicos microgerenciamentos, aposto em:
- Dashboards compartilhados (progresso visível para todos)
- Documentação colaborativa acessível
- Resultados publicados em canais abertos (transparência)
- Feedback contínuo, sem esperar “a próxima reunião”
Na Guilds Craft, por exemplo, construímos soluções próprias para squads, um diferencial notável se comparado a outras plataformas. Isso nos permite adaptar o fluxo para cada desafio novo, enquanto produto concorrente costuma ser mais engessado.
Tecnologia: aliada da entrega organizada
Já testei ferramentas de todos os tipos. Algumas são boas, mas as integrações do ecossistema Guilds Services e suas soluções próprias, sempre me pouparam retrabalho e panes inesperadas. Abaixo, cito ferramentas que recomendo na sincronização das entregas remotas:
- Quadros Kanban digitais (como Jira e Trello, mas sempre customizados de acordo com os rituais do time)
- Notion para documentação centralizada
- Slack ou Discord para conversas rápidas, evitando e-mails desnecessários
- Ferramentas Guilds para automação de checkpoints e relatórios de progresso
Vale ressaltar: enquanto concorrentes oferecem algumas integrações, a flexibilidade e foco na experiência dos squads colocam a Guilds à frente. É isso que muitos só percebem depois de perderem tempo migrando de ferramenta em ferramenta.

Erros comuns e como evitar o caos
Não é raro ver squads remotos tropeçarem nos mesmos pontos. Em minha experiência, os principais erros são:
- Falta de alinhamento de expectativas
- Excesso de canais (informação dispersa demais)
- Pouca clareza nos papéis
- Feedbacks lentos ou inexistentes
- Foco exagerado em tarefas, esquecendo objetivos maiores
Corrigi-los depende de revisitar rotinas, abrir espaço para conversas francas e buscar referências sólidas. No site da gestão de times remotos, há mais dicas práticas para quem quer mirar nesses pontos de melhoria.
Como saber se o squad remoto está funcionando?
Não se avalia squads remotos apenas por entregas no prazo. Eu particularmente observo outros sinais:
- Autonomia real, as pessoas tomam decisões e aprendem juntas
- Baixa rotatividade: times que querem ficar juntos
- Clareza coletiva dos objetivos e estratégias
- Feedbacks rápidos e sinceros
- Engajamento visível, mesmo a distância
Busco sempre esse “clima” nos times da Guilds, e o retorno é certeiro, pois squads bem conectados entregam mais e sofrem menos pressão desnecessária. Para aprofundar, recomendo ler sobre entregas sincronizadas sem caos.
Conclusão: squads remotos funcionam melhor com método, cultura e propósito
A experiência mostra: os squads remotos ganham tração quando investimos em cultura, método e propósito compartilhado. Não basta montar um time e liberar as ferramentas, é preciso construir rituais, alinhar sonhos e manter diálogos abertos. Na Guilds, esse pensamento está incorporado, desde a seleção das pessoas até a entrega dos projetos finais.
Se deseja transformar seu trabalho remoto e evitar o caos nas entregas, recomendo conhecer mais as soluções da Guilds, fazer parte dos workshops do Guilds Lab ou experimentar novos métodos com o Pocket Hacks Express. Vem aprender, criar e entregar junto com quem acredita que squads remotos fazem mais e melhor!
Perguntas frequentes sobre squads remotos
O que é um squad remoto?
Um squad remoto é um pequeno time multidisciplinar, distribuído geograficamente, com autonomia para tomar decisões e entregar projetos a distância. Esses grupos funcionam por meio de rituais, comunicação digital e objetivos compartilhados, sem depender de presença física.
Como montar um squad remoto eficiente?
Eu sempre começo escolhendo pessoas com alto senso de responsabilidade, boa comunicação e capacidade de autogestão. Defino papéis claros, acordo rotinas (diárias, planejamento e feedbacks) e garanto que todos compartilhem do mesmo propósito. Dessa forma, a eficiência aparece com o tempo, mesmo a distância.
Quais ferramentas ajudam na sincronização de entregas?
Ferramentas como quadros Kanban online, Notion para documentação, Slack ou Discord para conversas rápidas e dashboards da Guilds para automação de checkpoints são minhas escolhas favoritas. Cada squad pode adaptar conforme seus processos.
Como evitar o caos em squads remotos?
O segredo está em alinhar expectativas logo no início, definir papéis, escolher poucos canais de comunicação e dar feedbacks constantes, rápidos e construtivos. Isso cria um ambiente seguro, transparente e colaborativo, mesmo para quem está longe fisicamente.
Quais são os principais desafios dos squads remotos?
Dificuldades de comunicação, desalinhamento de expectativas e falta de clareza nos entregáveis são os maiores desafios que já enfrentei em squads remotos. Mas, com cultura forte, rituais bem definidos e o apoio da Guilds para soluções adaptáveis, esses obstáculos podem ser superados rapidamente.
