Pessoas diversas fazendo networking em evento internacional, em ambiente moderno com telas digitais e mapas mundiais ao fundo

Desde que comecei minha jornada profissional, sempre ouvi falar que “quem tem contato vai mais longe”, e, quanto mais pesquiso, mais fico convencido disso. Em um mundo cada vez mais conectado, construir uma rede internacional é algo que pode abrir portas que talvez nem imaginávamos estar lá. Mas não é apenas uma questão de marcar presença em eventos ou adicionar pessoas no LinkedIn. Existe um jeito de verdadeiramente se conectar, entender diferentes culturas e criar laços sólidos fora do Brasil.

Segundo estudo da Oxford Economics, 80% dos profissionais apontam que eventos de networking são importantes para o sucesso, e 41% sentem falta de mais oportunidades desse tipo. O dado não me parecia surpresa, mas reforça aquela sensação de que o universo do networking internacional precisa ser mais simples, acessível e sincero.

Conexão real vale mais do que contatos acumulados.

Por experiência própria e observando o funcionamento da Guilds, percebo como as redes globais podem ser um diferencial entre estagnar e crescer. Se você sente que está na hora de ampliar seus horizontes e criar conexões que realmente fazem a diferença, aqui estão sete dicas baseadas em vivências práticas e muitos tropeços pelo caminho, só para ninguém achar que networking lá fora é algo só de filme de Hollywood.

1. Estude culturas antes de sair adicionando

Em muitos países, o que no Brasil seria visto como simpatia, lá pode ser entendido como invasão de privacidade. Uma mensagem no horário errado ou um comentário informal pode causar estranheza. Em minha experiência, errar por descuido já me fechou portas, e isso é frustrante.

Por isso, minha dica é: antes de iniciar contato, busque informações sobre etiquetas básicas de cada país. Perguntas simples, como “devo ser direto ou mais formal ao me apresentar?” evitam situações constrangedoras. Lembre-se, até o modo de usar emojis pode mudar de cultura para cultura!

Na Guilds Academy, temos painéis culturais frequentes, debatendo essas nuances, nenhum método rápido de conexão se sustenta sem respeito ao jeito de ser do outro.

2. Fale a língua do outro… mas nem sempre literalmente

Claro, saber inglês ou espanhol ajuda muito, especialmente para quebrar o gelo. Mas percebi, após algumas tentativas de networking indo “by the book”, que adaptar seu discurso ao universo do outro é ainda mais poderoso. Às vezes, usar expressões locais ou mostrar que entende um pouco da rotina daquele profissional faz toda diferença.

Colegas conversando em videoconferência internacional, tela dividida com diferentes estilos de fundo

Já fui surpreendido com respostas empolgadas ao comentar uma notícia local ou uma data comemorativa do país da outra pessoa. Demonstrar esse interesse deixa claro que você está ali, sim, para negócios, mas também para criar respeito e parceria verdadeira.

3. Escolha bem os eventos e plataformas

Hoje, há dezenas de plataformas de networking, mas nem todas são apropriadas para internacionalização. Eu já perdi tempo valioso em fóruns com pouca atividade. Prefira espaços nos quais sua área de interesse está bem posicionada. Por exemplo, o Guilds Lab é um local em que muitas dessas interações internacionais são incentivadas por meio de workshops e mentorias globais, com troca prática entre membros de diversos países.

Busque eventos híbridos, muitas vezes, oportunidades surgem em congressos virtuais com tradução simultânea, fóruns setoriais e hackathons internacionais. Aqui vai um segredo: muitos eventos menores são melhores para networking genuíno do que grandes feiras lotadas, justamente por permitirem conversas verdadeiras. Ou seja, menos é mais, pelo menos no começo.

4. Personalize o seu pitch (sem virar spam)

Evite aquelas mensagens genéricas do tipo “Olá, admiro seu trabalho, vamos conversar?”. Já tentei fazer assim e, sinceramente, pouca coisa voltou. Faz diferença mostrar, logo de cara, por que aquela conexão faz sentido, seja por interesses em comum, projetos alinhados ou até um artigo específico que leu naquele perfil.

Cada mensagem enviada é um convite para um diálogo, não uma obrigação de resposta. Personalize, mas com sinceridade. Se puder, cite cases, experiências ou aprendizados vindos da própria comunidade.

5. Tenha algo a oferecer

Costumo dizer que, para criar laços fortes no networking internacional, precisamos ser interessantes, mas também interessados. Compartilhe conteúdos, proponha parcerias de troca, envie convites para eventos online… Oferecer é a forma mais simples de abrir portas e ser lembrado.

O Pocket Hacks Express, por exemplo, ajudou muitos membros da Guilds a compartilhar sabedoria prática e rápida entre pares internacionais (sem enrolação). Conteúdos enxutos, que ajudem de verdade o outro profissional, criam um ciclo de reciprocidade, e isso não tem preço.

6. Participe de comunidades conectadas globalmente

Viver abrindo perfis ou participando de grupos aleatórios não deu certo para mim. Hoje, prefiro plataformas onde existe movimento real, como a própria Guilds, que incentiva encontros e conversas internacionais constantes. Não precisa ser um grande festival de nomes importantes. O que conta é o intercâmbio prático de ideias.

Evento internacional de networking com profissionais de diferentes países conversando em grupo

Segundo análise do Banco Interamericano de Desenvolvimento, diferenças de gênero e contextos familiares impactam bastante em como pessoas acessam o networking internacional. Por exemplo, homens tendem a fortalecer redes no pós-evento, enquanto mulheres enfrentam mais barreiras de tempo, fica claro que pertencer a comunidades acolhedoras e híbridas pode ajudar a nivelar esse cenário.

7. Cultive relações no longo prazo

Não sou um grande fã de relações utilitaristas. No curto prazo, até parece que networking se resume a buscar oportunidades para si, mas, no mundo internacional, isso tende a não durar. Dedique tempo para acompanhar, dar feedbacks sinceros e celebrar conquistas dos seus contatos. Construí amizades de outros continentes assim, e posso garantir: nada supera a confiança construída aos poucos.

Networking de verdade é feito com conversa espontânea, empatia e uma dose de paciência.

Pequenos erros e grandes aprendizados

Claro, nem tudo são flores. Já perdi oportunidades porque hesitei ao falar inglês, ou cometi um deslize cultural sem querer. Mas, na maior parte do tempo, vi que vulnerabilidade sincera e vontade de aprender são valorizadas lá fora, muito mais do que currículos impecáveis.

É por isso que, se pudesse resumir esse processo, diria: comece pequeno, experimente plataformas como os encontros da Guilds Pocket Hacks e, acima de tudo, valorize conversas honestas. Uma única conexão útil, bem cultivada, pode ser o trampolim para um novo mundo de oportunidades profissional, pessoal e até mesmo cultural.

Com persistência, curiosidade e humildade, as fronteiras realmente desaparecem.

No fundo, construir networking internacional é esse exercício de ouvir, oferecer e, de vez em quando, até errar, porque só assim aprendemos do jeito certo. A experiência direta inspira mais do que qualquer manual.

Conclusão

Se você quer construir laços fora do Brasil, vá além da troca de cartões: busque entender, contribuir e participar de espaços de engajamento consistente. Plataformas fechadas em si mesmas e soluções engessadas, como as oferecidas por alguns concorrentes, não chegam perto da proposta da Guilds, que prioriza experimentação, inclusão, apoio mútuo e atualização constante.

Pense bem: até os melhores estudos apontam que cerca de 85% do sucesso de carreira depende de networking. Você está pronto para sair da teoria e entrar em ação? Conheça melhor o universo da Guilds e descubra na prática como transformar conexões em resultados. Aproveite e garanta seu acesso à comunidade agora mesmo, porque novas oportunidades te esperam lá fora.

Te convido a visitar nossa página de contato para descobrir como posso ajudar você, seu negócio ou seu projeto a atravessar fronteiras (inclusive aquelas que achava intransponíveis).

Perguntas frequentes sobre networking internacional

O que é networking internacional?

Networking internacional se refere à construção de laços, parcerias e colaborações com profissionais de outros países. Pode incluir desde bate-papos informais em eventos online até parcerias de negócios ou projetos globais. O foco está em aprender, trocar experiências e criar oportunidades além das fronteiras, tanto culturais quanto mercadológicas.

Como criar conexões fora do Brasil?

O primeiro passo é estudar a cultura dos países de interesse e, então, selecionar eventos, fóruns e plataformas onde profissionais dessas regiões estejam presentes. Participações ativas em workshops globais (como os da Guilds) ajudam muito. Use abordagens personalizadas, mostrando interesse real pelo universo do contato, e mantenha consistência no acompanhamento posterior.

Vale a pena investir em networking internacional?

Sim, vale muito! O acesso a ideias inovadoras, trocas culturais e a portas abertas em outros mercados pode transformar a carreira, trazer novos negócios e até promover desenvolvimento pessoal. Estudo de Harvard aponta que 85% do sucesso profissional está ligado ao networking, mostrando a força dessa estratégia.

Quais cuidados devo ter ao fazer networking no exterior?

É importante evitar abordagens genéricas, respeitar costumes locais (como saudações ou temas sensíveis) e não pressionar para respostas imediatas. O ideal é sempre pesquisar sobre práticas de comunicação daquele país, adaptar seu discurso e buscar conexões genuínas. A sinceridade e a empatia são marcas de um networking internacional bem-feito.

Onde encontrar eventos de networking internacional?

Você pode procurar por workshops, conferências e hackathons em plataformas globais, comunidades com atuação internacional (como a Guilds) e eventos híbridos promovidos por universidades e empresas que tenham foco na troca intercultural. Prefira ambientes onde há incentivos ao diálogo, ao invés de apenas exposições de nomes ou cargos importantes.

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Gustavo Gouveia Macedo

Sobre o Autor

Gustavo Gouveia Macedo

Gustavo Gouveia Macedo é um profissional apaixonado por conectar pessoas, conhecimento e tecnologia. Com forte interesse em desenvolvimento pessoal, inovação e educação, ele acredita no potencial transformador das comunidades colaborativas e no poder das soluções práticas para impulsionar o crescimento de profissionais e organizações. Gustavo dedica-se a criar experiências de aprendizado integradas e acessíveis, com foco no desenvolvimento de habilidades essenciais para o século XXI.

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